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O compositor, arranjador e multi-instrumentista André Siqueira lança seu terceiro disco pela Kuarup.

O álbum Solo traz projeto que apresenta arranjos de diversos clássicos da música brasileira para violão solo além de canções autorais. Utilizando texturas contrapontísticas e rearmonizações, composições consagradas de Tom Jobim, Djavan, Elpídio dos Santos, João Pernambuco e Pixinguinha ganham novas cores e novos horizontes com técnica refinada do músico paulista que preza pela rica ressonância dos timbres e na rítmica brasileira percussiva do violão e do violão barítono.  O resultado do trabalho não poderia ser outro: um álbum repleto de virtuosismo e musicalidade, tendo a clareza melódica como fio condutor das levadas híbridas e releituras harmônicas dos improvisos e recursos técnicos inusitados transformando as melodias em sons repletos de leveza, expressividade, diversidade e domínio instrumental. O álbum destaca canções como O Morro Não Tem Vez, do maestro Tom Jobim, Oceano, sucesso de Djavan, Você Vai Gostar de Elpídio dos Santos, Sons de Carrilhões, de João Pernambuco e O Rasga do mestre Pixinguinha além de composições de Edu Lobo, Paulo César Pinheiro, Guinga e Jacob do Bandolim. O disco tem projeto gráfico desenvolvido pela Kuarup a partir de fotos de Íris Zanetti com mixagem e masterização assinadas pelo músico André Siqueira.

 

Faixas: 1. Mamãe Oxum / 2. Dança do Corrupião / 3. Suíte da Estrela Guia - Ouro / 4. Suíte da Estrela Guia - Mirra / 5. Suíte da Estrela Guia - Incenso / 6. Suíte da Estrela Guia – Flor / 7. Sons de Carrilhões/Prelúdio da Suíte BWV 998 / 8. Cantiga (Do Ciclo Nordestino) / 9. Feia / 10. Oceano / 11. Você Vai Gostar / 12. Senhorinha / 13. O Morro Não Tem Vez / 14. O Rasga / 15. Ressurreição.

CATAMARÃ

Catamarã trabalha com novas linguagens no universo da música brasileira, a partir de improvisações e de arranjos para sopros, cordas e percussão. O repertório se desenvolve flertando com as técnicas composicionais da música do século vinte e a cultura popular brasileira de matriz rural. Uma tentativa de releitura do modernismo da década de 1920 e também, uma busca de atualização da corrente nacionalista. As composições buscam, na utilização da cultura popular brasileira de matriz rural, deixar transparecer a vivacidade e força de nossa música.

AFTERNOON IMPROVISATION

Esse disco é resultado de uma sessão de improvisação livre realizada em conjunto com o violonista Camilo Carrara. Duas horas de performance, gravada no estúdio da Faculdade Cantareira em São Paulo por Ricardo Marui e lançada em 2014 no formato digital pela Tratore. Os caminhos percorridos pelos dois violões mostram uma grande afinidade de linguagem entre os dois músicos e nos leva a pensar que essa música poderia ter surgido a partir de um texto fechado e não do improviso. Em vários momentos a sincronia é tão grande que as idiossincrasias desaparecem e o que resta são as texturas dos dois instrumentos em um constante diálogo musical.

LITHOS

 

O CD Lithos atinge um universo sonoro particular. Os diálogos entre os músicos surgem em improvisações nas quais os sons inusitados da guitarra portuguesa e da viola caipira se materializam em construções musicais que flertam com o Jazz e com as matrizes da cultura popular brasileira. A idéia de improvisação utilizada parte de uma liberdade que transcende os clichês e que busca uma real interação na construção musical. Esta se realiza no tempo, ou, em tempo real. Composição instantânea que abarca vários estilos e tendências musicais, da música modal ao século XX. André Siqueira se interessa tanto pelo processo de improviso que considera suas composições mais próximas de roteiros a serem seguidos do que uma obra fechada. “Não sei nem se são composições, são proposições musicais”. Durante o período em que morou em Belo Horizonte, André Siqueira remasterizou a gravação de Lithos e conseguiu reeditar o disco por dois selos mineiros: Picuá e Tum Tum Tum.

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